Jovem que retirou mais de 20 tumores precisa de doação de sangue em Jaú
الثلاثاء 14-03-2017 01:45
Foto: Mayara Gramboni/ Arquivo pessoal
Mayara Grambroni tem uma síndrome rara que faz tumores reaparecerem. Jovem precisou amputar parte de um dos braços por causa da doença
Como parte do tratamento de uma síndrome rara que faz com que tumores se espalhem pelo corpo, a moradora de Jaú (SP), Mayara Gramboni, de 19 anos, precisa de doações de sangue para controlar a taxa de hemoglobina no sangue. Por isso, a jovem começou uma campanha nas redes sociais para incentivar a doação.
Em 2015, o G1 mostrou a história da Mayara, que devido à síndrome de Le Fraumeni teve que retirar 27 tumores. Na época ela já havia retirado 23 tumores fazia um tratamento para tentar eliminar quatro que apareceram em um dos braços. Ela fez até uma campanha nas redes sociais para conseguir o tratamento, no entanto, a quimioterapia localizada não surtiu o efeito
esperado e ela teve que amputar parte do braço em junho de 2016. (Veja o vídeo no fim da reportagem).
“A grande dificuldade de conseguir bolsas de sangue pra mim é achar anticorpos compatíveis com os que existem no meu sangue”, explicou a jovem no seu perfil em uma rede social.Segundo familiares, a jovem tem tipo sanguínio B+, mas também pode receber doações de sangue tipo B-, O+ e O-.
Quem puder ajudar pode procurar o Hemonúcleo do Hospital Amaral Carvalho em Jaú, que fica na fica na Rua Dona Silvéria, 150. O expediente do hemonúcleo regional de Jaú é de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 13h, e aos sábados, das 7h30 às 12h. Informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3602-1355.
Luta da família
A luta constante pela vida de Mayara começou aos sete anos de idade. A coragem de lutar contra os problemas Mayara aprendeu com o irmão, Marcelo Gromboni, que já teve um tumor na cabeça e hoje leva uma vida normal.
“Ela olha para mim e vê que deu certo. Nós tínhamos uma chance bem pequena e, graças a Deus, não tive sequela nenhuma. Fiz o tratamento, resolveu, e agora estamos acompanhando ela. Quando você pega o exame e vê que não deu nada, a gente volta para casa em paz”, conta Marcelo.
A mãe dos dois, Selma Gromboni, tem muito orgulho dos filhos e da coragem de lutar pela vida que os dois têm. “A Mayara e o Marcelo são pessoas super positivas. A maneira de eles encararem tudo isso para mim é uma resposta muito boa. E quando eu olho em volta e vejo muitas pessoa ajudando, nos acolhendo, a situação se torna menos difícil”, afirma a mãe de Mayara e Marcelo.
Na casa da família tem uma pilha de exames, são ultrassons, ressonância magnética, tomografia, entre outros. Eles têm que fazer pelo menos quatro vezes por ano.